53 mil?
Suécia, país do olho azul
Onde estou: Trollhättan
E, por increça que parível, até me acostumei com o lugar. Acostumei tanto que vou correr risco de ser atropelado assim que voltar a São Paulo. Independente do tamanho da avenida, assim que um pedestre coloca o pé na faixa de pedestre, o trânsito PÁRA! Quase atropelei um ciclista outro dia por causa disso e porque ele era feio. Povo educado, cidade limpa, comida gostosa.
Falando em comida, como come esse povo!!! É impossível comer "uma coisinha" aqui. Tudo é grande! Vou inclusive aproveitar o assunto para contar uma situação engraçada. Meu segundo dia aqui, sem saber falar uma palavra que fosse em sueco e resolvi sair para comer. "Ah, todo mundo fala inglês nessa terra..." Ledo engano, quando cheguei ao restaurante/pub/café/cassino/casa de burlesco não consegui ler lhufas do que era servido e tava tudo numa lousa acima do balcão. Para ajudar, a senhora que me atendeu falava inglês tanto quanto eu falava sueco. E ficamos nesse impasse, nada daqui, nada de lá, a tensão aumentando até que vi uma palavra familiar. NACHOS! Eu simplesmente falei "Nachos and coke" e deu certo! Mas foi tenso, muito tenso.
Uma coisa que eu realmente acho estranho mesmo tendo me acostumado é o fato de praticamente não usar o carro pra nada. E não sentir falta nenhuma. Incrível o quanto já andei por essa terra. Acho que dá pra fechar uma meia maratona, pelo menos.
Mas, mesmo aqui sendo um poço de tranquilidade, tudo limpo, tudo lindo, povo educado, sinto muita saudade da loucura de São Paulo. Mas em 5 semanas estou de volta. Até lá, continuem acompanhando meus relatos escandinavos.
Até mais, meus tropicais amiguinhos